Ainda cedo, a criança faz julgamentos, que é o início
do processo de raciocínio. Ela calcula o espaço necessário para passar entre duas cadeiras para
apanhar um copo de água sobre a mesa, calcula o quanto deverá levantar a mão
para apanhar o copo, quanto de água tem dentro do copo, se quer ou não mais
água, o tamanho do copo, em que posição deve colocar o copo para que ele não
caia, e assim por diante, em tudo o que faz. Dessa forma, a criança aprende
conceitos e habilidades importantes, mesmo antes de iniciar a vida escolar.
A criança
precisa aprender a reconhecer as diferenças e semelhanças, como por exemplo,
entre um quadrado e um círculo; um círculo e uma esfera. Trabalhando a
matemática, estará se trabalhando aquilo que a criança realmente irá usar fora
da escola. Não importa se ela acerta ou erra, o conhecimento é produzido
através de construções sucessivas, e quando a criança busca caminhos para
encontrar respostas para os problemas, então ocorre o conhecimento. Mas é
importante lembrar que estimular o raciocínio lógico-matemático é muito mais do
que ensinar matemática é estimular o desenvolvimento mental é fazer pensar.
Nesse
contexto, o professor possui uma função importante que é propiciar às crianças
um ambiente em que possam explorar diferentes ideias matemáticas, que não sejam
apenas numéricas, mas também referentes à geometria, às medidas e às noções de
estatística, de forma prazerosa e que possam compreender a matemática como
fator inserido na vida: É preciso que as crianças sintam – se participantes num
ambiente que tenha sentido para elas, para que possam se engajar em sua própria
aprendizagem. O ambiente da sala de aula pode ser visto como uma oficina de
trabalho de professores e alunos podendo transformar – se num espaço
estimulante, acolhedor, de trabalho sério, organizado e alegre, ou seja, é de
suma importância criar um espaço escolar para estimular a capacidade de
aprender a gostar da matemática, com diversas maneiras através de brincadeiras,
jogos. Brincando, jogando, cantando, ouvindo histórias, o aluno estabelece
conexões entre seu cotidiano e a Matemática, e entre a Matemática e as demais
áreas.
O jogo e a brincadeira favorecem a lateralidade, psicomotricidade,
coordenação motora, autoestima, ou seja, envolve todo o domínio do esquema
corporal. Aprender matemática em qualquer nível de ensino vai além de apenas
aprender técnicas de cálculo. É desenvolver um raciocínio lógico, tendo a
capacidade de pensar e se expressar matematicamente, interpretar dados,
resolvendo problemas e criando estratégias. É preciso que os professores
reconheçam seu importante papel na determinação da qualidade dos programas de
Educação Infantil, buscando meios para permitir a melhor forma de utilização da
brincadeira e jogos matemáticos no contexto da sala de aula.
Fontes:http://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/educacao-infantil-aprendendo-matematica
http://www.webartigos.com/artigos/o-ensino-da-matematica-na-educacao-infantil/119953/
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